terça-feira, 6 de julho de 2010

Grupo de cientistas descobre "chave genética" para longa vida

Os resultados de uma longa pesquisa de um grupo de cientistas, publicados na revista Science, indicam que uma em cada sete pessoas está apta geneticamente a viver mais de cem anos.

O artigo cientifico que é publicado esta sexta-feira na revista Science coloca, no entanto, algumas reticências no que pode ser a euforia popular com esta descoberta de que uma em cada sete pessoas está apta geneticamente a viver mais de cem anos.

Os cientistas alertam que desta pesquisa não vai sair o "elixir da vida eterna", mas é uma resposta genética para justificar a chegada aos cem anos.

Os investigadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, pegaram no ADN de mais de mil pessoas entre os 95 e os 119 anos, que de acordo com os cientistas estavam em boa forma fisica e mental.

Sem ainda ter lido o artigo a investigadora do Instituto Ricardo Jorge , Astrid Moura Vicente, sublinha que acabámos de aumentar o conhecimento sobre os factores genéticos que determinam a longevidade.

No final de 15 anos de análises ao genoma dos idosos, os cientistas norte-americanos chegaram à conclusão que existem 150 coincidências genéticas relacionadas com a longevidade.

Os cientistas lembram, porém, que este exercicio não vai conduzir à manipulação genética para que se possa viver mais anos, até porque, como lembra Astrid Moura Vicente, existem outras condicionantes na longevidade.

Na opinião da investigadora portuguesa seria um desvio da ciência encaminhar os recursos da investigação para dar longevidade à humanidade.

A prioridade não deve ser assim o "elixir da longevidade" mas as doenças genéticas incapacitantes, embora a partir de agora seja possível com um teste de ADN descobrir se uma pessoa está ou não genéticamente pre-disposta a viver mais de cem anos.

Fonte: http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1608638&tag=Ci%EAncia e Tecnologia

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